terça-feira, 13 de agosto de 2013

MENSAGEM AOS/ÀS CATEQUISTAS DO BRASIL Ano de 2013





            Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?
         Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013


Sei exatamente o que você passa quando não lhe acolhem, não lhe instruem e muito menos quando nem lhe dão bola. Sei como você fica quando convida todo mundo para uma reunião, ou um encontro de formação, retiro, celebração e poucos aparecem. Já te vi triste e já te vi até chorando por causa disso. De fato, você aceitou uma missão desafiadora. Ser catequista não é uma tarefa fácil, ainda mais, num mundo onde as pessoas não querem compromissos e se afastam das responsabilidades. Sei que você teria muitas outras coisas para fazer, atividades com a família, trabalho, vida social, filhos, marido, ou, outras situações. Mas, mesmo assim, você aceitou o desafio de encaminhar outras pessoas para um projeto diferente. Sua tarefa também é motivar, mas já te vi muitas vezes desmotivada. Compreendo isso. Nem sempre os outros entendem tuas limitações. Fazem julgamentos a seu respeito, apressados até, por causa desse seu jeito irrequieto. Mas, se eu pudesse estar mais perto, sentaria na sua frente, te olharia nos olhos, e te daria um abraço. Sabe aqueles abraços que os amigos se dão nuns nos outros nos momentos de deserto ou de extrema euforia? Este mesmo! Você anda precisando de um abraço. Queria ficar um bom tempo te abraçando, afagando, confortando o seu cansaço, enxugando as suas lágrimas e dividindo os seus êxitos. Queria ser seu confidente, mas nem sempre você lembra que eu existo. Sinto que você tem muitas coisas para me dizer, mas tem guardado tantas coisas só para si. Quem sabe você se abre mais com alguém que você confia. É bom se abrir, contar as coisas, dizer o que você sente e se fazer ouvir. Todos nós temos nossos momentos de fraqueza. Eu mesmo tive os meus, e muitos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Qualidades de um bom Catequista

1. O catequista deve ter uma espiritualidade profunda de adesão a Jesus Cristo e à Igreja. Deve testemunhar por sua vida, seu compromisso com Cristo, a Igreja e sua comunidade. Deve ser uma pessoa de oração e alimentar sua vida com a Palavra de Deus.

2. Deve ser uma pessoa integrada na sua comunidade. A catequese, hoje, deve ser comunitária.

3. O Catequista precisa de uma consciência crítica diante de fatos e acontecimentos. Deve levar a comunidade à reflexão sobre a sua realidade, à luz da Palavra de Deus.

4. Ter sempre uma atitude de animador. Saber ouvir e dialogar, caminhando junto com a comunidade.

5. O catequista deve conhecer a fundo a mensagem que vai transmitir. Deve conhecer a Bíblia e saber interpretá-la; deve saber ligar a vida à Palavra de Deus e vice-versa.

6. O catequista precisa ter também certas qualidades "humanas":
- ser uma pessoa psicologicamente equilibrada;
- saber trabalhar em equipe, ter uma certa liderança e ser criativo;
- ser uma pessoa responsável e perseverante. Responsabilidade e pontualidade são necessárias;
- ter amor aos catequizandos e ter algumas noções de psicologia, didática e técnica de grupo;
- sentir dentro de si a vocação de catequista.

7. O catequista deve cuidar constantemente da sua formação. Nunca pode dizer que está pronto para sua tarefa. Precisamos de uma formação permanente:
- através de dias de encontro, reflexão e oração com os catequistas da sua comunidade;
- planejando e programando junto com os outros, ajudando-se assim mutuamente;
- participando de cursos dentro da própria comunidade ou paróquia,ou fora;
- lendo bastante, atualizando-se sempre, estudando os documentos da Igreja sobre catequese e outros assuntos atuais;
- formando o grupo dos catequistas.

8. Outras qualidades:

Ninguém nasce catequista. Aqueles que são chamados a esse serviço tornam-se bons catequistas através da prática, da reflexão, da formação adequada, da conscientização de sua importância como educadores da fé.

O catequista exerce um verdadeiro ministério, isto é, um SERVIÇO. E como nos diz o documento Catechesi Tradendae (A Catequese Hoje) a "atividade catequética é uma tarefa verdadeiramente primordial na missão da Igreja".

O catequista não age sozinho, mas em comunhão com a Igreja, com o grupo de catequistas. O grupo de catequistas expressa o caráter comunitário da tarefa catequética. E com o grupo que ele revê suas ações, planeja, aprofunda os conteúdos, reza e reflete.

O catequista necessita das seguintes qualidades:

• Ser uma pessoa com equilíbrio psicológico;

• Ter capacidade de diálogo, criatividade e iniciativa, saber trabalhar em equipe;

• Ser perseverante, pontual e responsável;

• Ser participativo, engajado nas atividades da paróquia, da comunidade e ter espírito de serviço;

• Ter vida de oração, leitura e meditação diária da Palavra de Deus;

• Ter espírito crítico e discernimento diante da realidade;

• Ser capaz de respeitar a individualidade de cada pessoa.

Isso não significa que exista uma pessoa que tenha todas essas qualidades, mas que devemos procurar desenvolvê-las no nosso dia-a-dia, pois se somos chamados, escolhidos por Jesus, Ele nos dá a graça para alcançá-las."

9. Uma paróquia onde não se prega a vivência de Jesus Vivo e Sacramentado e sim um Cristo histórico, como numa escola de catecismo, sem a preocupação de se criar um amor entre o catequizando e Deus.