sábado, 30 de julho de 2011

Semeando....

Já estava na hora de semear diferente. Na sociedade em que vivemos, há uma urgente  necessidade em semear em qualquer lugar, a qualquer hora  e de várias formas.É bem verdade que os semeadores são poucos, mas as terras, os corações ,esperam pelo plantio. Muitas terras estão preparadas outras nem tanto e é para estas terras que devemos ter um olhar diferente. Elas esperam por água pois estão ressequidas e sedentas e vamos lhes dar em abundancia "água viva"- palavra de Deus; esperam pelo adubo e vamos adubá-las  com amor, carinho, justiça, compreenssão. E  sem se importar com os frutos pois a nossa missão é soménte  SEMEAR......Seja também um semeador.   .

O crisma foi, para mim, a maior decepção

Outro dia, após uma das muitas reuniões que estamos tendo para preparar a celebração da Crisma e o retiro dos crismandos, minha irmã questionava o porquê eu “insistia” em ser catequista.

Tentei explicar a ela de maneira direta o motivo que ainda me mantêm na Catequese, porém para minha surpresa, após alguns minutos de silêncio ela me questiona novamente: Mas por que logo de Crisma?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

IGREJA: COMUNIDADE DE FE

"Na abertura da Conferência de Aparecida, o Papa Bento XVI dizia que a Igreja deve ser uma família, de forma que ninguém se sinta excluído, sozinho ou abandonado. Isso é ser Igreja Comunidade.
Comunidade CENTRADA NA PALAVRA- CENTRALIDADE NA EUCARISTIA E ORAÇÃO - CENTRALIDADE DO AMOR E DO SERVIÇO

SOMOS FELIZES É NA COMUNIDADE!!!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

SERFOC

A Semana de Formação para Catequistas, promovida pela Dimensão Catequética da Arquidiocese de Mariana será realizada entre os dias 18 e 22 de julho, no Seminário de Filosofia, em Mariana. Este ano, segundo o coordenador arquidiocesano da Dimensão, padre Paulo Vicente Ribeiro Nobre, a temática central versa sobre a iniciação na vida cristã, o Batismo.
Uma vasta programação esta sendo desenvolvida durante a semana. Este encontro é dividido em 4 módulos. Este ano o 4º módulo apresenta: A unidade dos sacramentos de Iniciação Cristã com o Diac. Euder e Diac. Claudinei.
Confira um pouco do vai acontecer durante a semana:
Na parte da tarde de segunda feira as catequistas ouviram de  Pe. José Antonio o tema: Descentralização Pastoral.
Continuando a semana teremos:  O belo, o lúdico e o místico na catequese, o filme Moscati, e uma noite de confraternização com uma bonita festa julina preparada por todas a catequistas da Arquidiocese de Mariana.
 O encontro  termina na Sexta feira com a Manhã de oração e espiritualidade.

DIRETRIZES –AÇÃO EVANGELIZADORA- 2011-2014

É preciso voltar sempre de novo a Jesus de Nazaré, à sua pessoa e prática.

Na última Assembleia Nacional da CNBB foram aprovadas as novas Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, pra o período de 2011 a 2015. É nessas diretrizes que as dioceses, paróquias e comunidades, pastorais, movimentos e organismos eclesiais devem encontrar a inspiração para desenvolver seu planejamento e sua ação pastoral. Bem mais que nas diretrizes anteriores, nestas últimas aparece, de forma clara, o que foi decidido no Documento de Aparecida, isto é, que nossa ação pastoral deve passar da manutenção para a criatividade, deve deixar de ser uma pastoral da conservação e tornar-se uma pastoral decididamente missionária.
Para isso, as novas diretrizes sugerem que o ponto de partida seja Jesus Cristo. É preciso voltar sempre de novo a Jesus de Nazaré, à sua pessoa e prática, para sermos seus discípulos e missionários e, com ele, anunciarmos o Reino de Deus nos dias de hoje. As diretrizes sugerem duas atitudes: alteridade e gratuidade. Alteridade se refere à abertura que se deve ter ao outro, ao diferente, na prática do respeito, do encontro, do diálogo e da partilha. Gratuidade se refere à prática de Jesus, que ia ao encontro dos outros sem esperar nada em troca, não entrando na lógica do lucro e do mercado e evitando práticas que geram violência e destruição.

UM NOVO JEITO DE SER IGREJA
Depois de lembrar que vivemos uma mudança de época, na qual é preciso superar tanto o relativismo frouxo como o fundamentalismo fanático, as novas diretrizes indicam urgências evangelizadoras que mexem com nossa concepção e prática de Igreja. Segundo Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal-arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, as diretrizes apontam para “uma Igreja que se firma no discipulado de Jesus Cristo, voltando-se ainda mais às fontes da fé; uma Igreja que se coloca, de modo inquestionável, ao lado da vida, em especial a vida fragilizada, ameaçada e desrespeitada; uma Igreja samaritana, irmã dos mais pobres e que se quer cada vez mais aberta ao diálogo ecumênico e interreligioso; uma Igreja, em que cada batizado reconhece e assume o valor testemunhal de sua própria vida”.

As cinco grandes urgências evangelizadoras elencadas pelas diretrizes são: a Igreja em estado permanente de missão; a Igreja como casa da iniciação cristã; a Igreja como o lugar da animação bíblica de toda a vida; a Igreja como comunidade de comunidades; a Igreja a serviço da vida plena para todos. Na primeira e na última dessas urgências, como que uma moldura para as outras três, percebe-se que a Igreja deve estar voltada para fora, para a missão, para a encarnação no mundo, o diálogo com a sociedade, o encontro com as culturas, o serviço dos pobres, a transformação da realidade. Nas outras três, a Igreja deve estar voltada para Deus, para o mistério da graça que lhe é dada, a força que lhe vem da Palavra e dos Sacramentos.

UMA IGREJA DA MISSÃO
A primeira das urgências evangelizadoras é pôr a Igreja em estado permanente de missão. Isso exige uma verdadeira conversão pastoral, implica em atitudes e iniciativas de auto-avaliação, mudança de estruturas pastorais, novos métodos e atitudes, a fim de fazer com que todos os batizados sejam apaixonados por Jesus Cristo, pelo Reino de Deus e pelo anúncio do Evangelho. Outra urgência evangelizadora que aponta para fora é colocar a Igreja a serviço da vida plena para todos, em favor das pessoas e grupos necessitados e da própria natureza. Isso exige capacidade para os gritos proféticos diante dos ataques que a vida sofre da parte da lógica do mercado. Deve-se defender a vida que, em todos os seus tempos, se vê ameaçada: no seu início, pelas leis pró-aborto; no seu fim natural, pelas leis pró-eutanásia; no seu percurso, pelas carências de subsistência e segurança, condições de saúde e educação. Torna-se necessário retomar a opção pelos pobres que, como disse o papa Bento XVI em Aparecida, “está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza”. Essa opção faz que os batizados se tornem os samaritanos de hoje e vão em socorro dos últimos, dos indefesos, marginalizados, excluídos.

UMA IGREJA DE DISCÍPULOS
As outras urgências evangelizadoras insistem em temas que se fazem presentes entre nós desde o Concílio Vaticano II, mas que ganham agora um realce novo: iniciação cristã, animação bíblica e rede de comunidades.
Nossas famílias já não conseguem transmitir a fé como em outros tempos. Então, a comunidade eclesial deve insistir mais na iniciação cristã. Há muitas pessoas - crianças, jovens e adultos - que recebem os sacramentos da iniciação cristã, mas que não são devidamente evangelizadas. No mundo plural em que vivemos, urge atuar na formação cristã dos batizados, a fim de que sejam verdadeiramente iniciados nos mistérios de Deus, no caminho da santidade, na leitura e na prática da Palavra, no conhecimento das verdades da fé. O recurso ao catecumenato dos primeiros séculos do cristianismo, atualizado para nossos tempos, é um caminho que se abre para a nova evangelização.
A animação bíblica deve fazer com que a Palavra de Deus esteja à frente de toda obra evangelizadora. Carecemos de um catolicismo bíblico. O recurso à religiosidade popular e a devoções tradicionais não evangelizam se não estiverem profundamente marcados pela Palavra. Os métodos de leitura orante da Palavra são apontados pelas diretrizes como caminho da verdadeira evangelização. É preciso levar a Bíblia para as mãos do povo, nos grupos bíblicos em família, nas comunidades, nos encontros de catequese, nas pastorais e movimentos, em todo espaço e tempo.
Rede de comunidades! No mundo de hoje busca-se trabalhar em rede. Também na Igreja. Para isso, é preciso valorizar a vida comunitária e resgatar as práticas locais. Existem muitas experiências comunitárias nas cidades, nas periferias, no mundo rural. As novas diretrizes valorizam as Comunidades Eclesiais de Base ao lado de novas experiências comunitárias, como os círculos bíblicos, os grupos de família, as novas comunidades. Sugerem que nossas paróquias sejam setorizadas, a fim de que o Evangelho possa chegar em todos os ambientes e realidades, onde vive o povo.
Enfim, é preciso considerar que só nos tornaremos verdadeiros discípulos e missionários se anunciarmos a mensagem cristã não em primeiro lugar aos outros, mas a nós mesmos, cumprindo as exigências de Jesus e fazendo dele nosso ponto de partida. Texto do Pe. Vitor Galdino Feller

domingo, 17 de julho de 2011

Olhar....

 “A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em buscar novas paisagens, mas novos olhares” (Marcel Proust)


"Pobre olhar! Prisioneiro do sistema, é manipulado e não dá sentido à realidade captada, não rompe, não vai além, não busca o novo nem faz mudanças... Portanto, um olhar desprovido de sentimento, de imaginação, de profundidade, de horizontes...."

CATEQUESE: APONTAMENTOS DE UMA “AULA” DE AMOR.

“Há tempos em que é preciso
abandonar as roupas usadas
que já tem a forma do nosso corpo
e esquecer os nossos caminhos
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia
 e se não ousamos fazê-lo
teremos ficado, para sempre, á margem de nós mesmo” (Fernando Pessoa)
Este tempo é agora, já! Hora de pensar e assumir uma catequese  que tem como finalidade  iniciar e educar na fé.  Tempo de celebrar a vida e a Fé e a Fé na vida.
Catequese como “escola” de conversão é uma atividade tão antiga quanto a própria Igreja.
Catequese  como processo de educação da fé, nos leva a um efetivo contato com a comunidade,  na participação da eucaristia, conversa  do bairro, do país, isto tudo com o confronto da bíblia com a vida. Catequese que favoreça um clima de oração, acolhimento entre catequista e catequizando, criando laços,  despertando para a  “prestação” de serviço aos necessitados.
Ora, se a catequese é um processo, isto quer dizer , um caminho. Caminho  que se faz ao longo da vida. Não é “cursinho”  com data marcada para o término, visando    a 1ª comunhão e crisma. Catequese tem uma dimensão muito maior.
Ao ouvirmos falar de catequese logo vem a nossa mente: memorizar orações, mandamentos, doutrinas ... sim, Isto é importante, mas catequese é muito mais, é fazer do catequizando ser gente, gente “encharcado” do amora e da beleza de Deus, que seja capaz de conduzir na vida, de caminhar por seus próprios  pés, capaz de escolher o bem maior que é o amor de Deus e ao próximo, e sentir-se  filhos(as) amados (as) de Deus, amor esse que realiza o catequizando como pessoa, como  imagem de Deus e seja um missionário, apaixonado pelo projeto de vida de Jesus Cristo.
A finalidade da catequese é aprofundar e amadurecer a fé, educando o catequizando  inserindo-o à comunidade. O fruto da catequese é fazer discípulos-missionários.
Catequista e catequizando são chamados a fazerem a experiência de comunhão, de amor, de partilha, se preparando assim para uma vivência autentica, para o seguimento de Jesus Cristo e um compromisso com Ele na pessoa do irmão.
O conteúdo da catequese segundo (DNC 97) é de Mensagem cristã, mensagem como vivência e não aprendida. Mensagem  que visa a felicidade, a realização da pessoa e  promove esta felicidade na família, no trabalho, no ambiente de cada dia. A catequese, portanto deve ser libertadora e transformadora, levando assim o catequizando a encontrar o sentido da vida e a alegria de ser cristão.
Catequese tarefa se´ria e exigente. Não basta descrever, é preciso ir ao coração do catequizando com arte, delicadeza e atenção.
A ciência, filosofia  e a psicologia podem ser instrumentos de conhecimento dos irmãos e irmãs, mas somente o amor é o caminho certo de conhecimento do coração do catequizando.
Definir o que é catequese e como fazer catequese não é fácil. Só podemos defini-la á luz da experiência de Deus.   Através da experiência de Deus teremos os sentimentos de Jesus que é a vida em comunidade, empenho pela mudança da sociedade, preocupação com os excluídos e o  fortalecimento da fé ,  visando um mundo fraterno e justo.
Catequese, pois, é se enamorar da  lua, das estrelas, ouvir o barulho da chuva, sentir o vento e perceber que você catequista e catequizando fazem parte deste lindo Mundo de Deus. É ter conhecimento do amor de Deus e fazer a comunhão com Ele.
Vamos abandonar os velhos métodos de fazer catequese, esquecendo os caminhos, que sempre levam nosso catequizando a pensar que catequese é fazer a 1ª comunhão, crisma etc..
Catequese é muito mais! Vamos ousar e fazer de nossas “aulas” verdadeiros encontros de comunhão, partilha, prazer de estar ali. Fazer comunhão de pessoas e com a pessoa.
Catequese é vida é amor!!!

SEMEADORES

Bem Vindos!