sexta-feira, 30 de março de 2012

ENRIQUECENDO-SE COM A BÍBLIA

Veja como é importante saber que foi a Igreja católica que organizou o Novo Testa-mento. Sem ele o Antigo perderia o sentido. Nós tivemos primeiro a Igreja e só depois a Bíblia, se não tivesse Igreja não teria Bíblia. Portanto, é a Igreja católica que tem autoridade para interpretar a Sagrada Escritura. No Catecismo da Igreja Católica, n°119, encontra-se uma citação de Santo Agostinho que diz: Eu não creria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja. 

 Hoje, muitas denominações cristãs estão se esforçando, cada vez mais, para fundamentar sua autoridade na Bíblia. Querem dizer que o que congrega não é a Igreja, mas sim a Bíblia. Diante disso, convém perguntar pela identidade de cada uma delas. Como os seus fundadores, que começaram a surgir a partir de 1500 anos depois do Jesus terreno, puderam receber autoridade diretamente dele? É possível encontrar outra res-posta para essa questão ou, inevitavelmente, deve-se dizer que foi através da Igreja Católica que aceitaram Jesus? O que nos dizem os fatos históricos? Tudo isso nos remete a uma pergunta fundamental: como é possível aceitar a Bíblia, que foi organizada pela Igreja católica, e não aceitar a Igreja católica, que organizou a Bíblia? Existe coerência em aceitar a laranja e não aceitar a laranjeira? Essas perguntas exigem uma reflexão séria. Não podem ser consideradas inoportunas.

A Bíblia é um verdadeiro tesouro espiritual. No entanto, o que se pode notar a respeito do seu uso, especialmente na grande mídia? Ela está servindo, infelizmente, para enriquecer financeiramente a certas pessoas, a certos grupos religiosos. Você já percebeu que a Bíblia está servindo até para eleger políticos? O cara, valendo-se da Bíblia, se lança como candidato e, infelizmente, acaba sendo eleito. Depois, desvia a verba pública para a sua igrejinha.

Por outro lado, a Bíblia, interpretada a partir da mentalidade católica, pode e deve ser usada na leitura orante, nas pastorais, nas comunidades, motivando os seus leitores e ouvintes a serem cristãos autênticos. Usar a Bíblia para se enriquecer espiritualmente e ter o desejo sincero de saber o que ela queria e quer realmente dizer é o correto.

Qual o tipo de riqueza bíblica confere com sua escolha? O nosso testemunho de fé precisa ser verdadeiro, autêntico, pois só assim ele poderá convencer e alcançar o que necessitamos.

(Pe. Isauro Biazutti)
                 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Catequistas participam do Encontro Arquidiocesano de Formação para coordenadores

Os catequistas da Arquidiocese de Mariana estiveram reunidos nos dias 17 e 18 na Estalagem das Minas, em Ouro Preto, para juntos participarem do Encontro Arquidiocesano de Coordenadores de Catequese.
Na oportunidade, eles Conheceram, estudaram e refletiram sobre a catequese com adultos e iniciação cristã. A acolhida ficou a cargo da Região Oeste. Os catequistas contaram com a presença de coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Marcelo Moreira Santiago que meditou sobre a trajetória do PAE, promovendo a catequese com os adultos e a iniciação cristã. Também esteve presente para assessorar o evento o padre Luiz Cláudio Vieira, que falou sobre a metodologia pré-catecumenal. Foi refletido, também, sobre a urgência atual da catequese com adultos, sob a “batuta” da Região Norte.
Na noite de sábado, 17, houve partilha e troca de experiências de catequese com adultos vivenciadas em algumas paróquias das regiões da Arquidiocese, além de notícias sobre a avaliação do Plano Arquidiocesano de Catequese. Já no domingo, 18, os trabalhos foram iniciados com a Celebração Eucarística, preparada pela Região Sul.






                                                                                                                      Na sequência, houve a apresentação e estudo do caderno sobre “Iniciação Cristã de Adultos” – Permanecei Comigo – Programa de Catequese com Adultos, proferida pelo coordenador arquidiocesano de catequese, padre Paulo Vicente Ribeiro Nobre, com o apoio da Irmã Nilda Sampaio. Esse caderno compõe o material de catequese da Arquidiocese. Fonte. www.arquidiocese de Mariana.com.

terça-feira, 13 de março de 2012

Encontro da campanha

Catequistas,

Coloco a disposição de vocês encontro que pode ser feito com os catequizandos. O material foi digitado na íntegra do livro "Encontros catequéticos para crianças e adolescentes". Apenas houve modificações nos desenhos, pois foi impossível copiá-los. Por reste motivo demonstramos maneiras diferentes de apresentar. Entretanto o conteúdo está fiel ao do livro. Bom encontro para todos. 
Breve o 2º encontro

segunda-feira, 5 de março de 2012

Ofício Divino na Catequese




 O ofício Divino é uma herança dos judeus muito bem acolhida pelos cristãos desde o início do Cristianismo. É o método privilegiado de oração dos padres e religiosos desde muito tempo e, após um impulso do Concílio Vaticano II, também muitos leigos, individualmente ou em comunidade, encontraram nele um jeito muito especial de fazer suas orações.

1.    O que é “Ofício Divino”
 

    Os judeus costumavam fazer a memória do Deus criador e libertador, cantando os Salmos, em algumas horas fixas do dia. Desse modo, renovavam sua fidelidade ao Deus da Aliança e ofereciam a Ele toda a sua vida.  O Salmo 55 faz uma referência clara a esse costume: “De manhã, de noite e ao meio dia oro ao Senhor minha lamentação e Ele escuta a minha voz”(55,17).
    Jesus, como judeu fiel às tradições do seu povo, conheceu esse costume de orar três vezes ao dia e, certamente, o realizou com muita alegria. Inclusive, recomendou aos discípulos que rezassem permanentemente (cf. Lc 18,1;21.36). Por isso, podemos dizer que essa oração do povo de Deus é a oração do próprio Jesus Cristo, ao qual as primeiras comunidades seguiram fielmente.
    O Ofício Divino é mais conhecido como Liturgia das Horas, porque é rezado em determinadas horas do dia, com a finalidade de santificá-lo e consagrar o tempo a Deus, numa total disposição para realizar a sua vontade. Cada dia é visto como uma bênção especial de Deus, e precisa ser bem vivido, numa dimensão de louvor e gratidão. Por isso, pedimos sempre ao Senhor:” ensinai-nos a bem contar nossos dias, para que tenhamos um coração sábio” (Sl 90, 12).
    O nome “Ofício Divino” surgiu num período da história da Igreja em que ao povo já ficava difícil parar com as suas atividades tantas vezes ao dia, para a oração comunitária (em alguns lugares tornou-se costume rezar até seis vezes ao dia!). A oração da Liturgia das Horas foi ficando restrita aos monges e padres, como um ministério (daí a expressão “ofício”) de orar em nome de toda a Igreja, para que o louvor de Deus não parasse no tempo. Se, por um lado, essa maneira especial de rezar foi se estruturando, se organizando melhor, por outro lado, o povo foi se distanciando desse bonito costume.
A reforma do Concílio Vaticano II insistiu no resgate da Liturgia das Horas (cf SC 83-101), sobretudo com a intenção de devolver ao povo essa tradição tão especial que lhe pertencia como oração de todos os fiéis, e não somente do clero ou dos religiosos.
 No Brasil, o Ofício Divino das Comunidades surgiu como uma maneira criativa, simples e bem inculturada de rezar a Liturgia das Horas. As experiências crescentes das comunidades espalhadas pelo país afora têm legitimado a sua prática e ajudado muito na divulgação desse método importante de oração. Quando as comunidades entoam os salmos, escutam a Palavra e a confrontam com os fatos da vida, meditam e oram – sobretudo em pequenos grupos – elas alimentam sua fé e se encorajam para o testemunho do projeto libertador de Jesus.
Na catequese, o Ofício Divino também tem seu lugar. Pode ser uma importante “escola de oração”, pois, enquanto se celebra o Ofício com as crianças, ao mesmo tempo em que rezam, elas também aprendem um método eficaz e prazeroso de falar com Deus e experimentar a presença amorosa d’Ele em suas vidas.