sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SUGESTÕES DE FILMES PARA USO NA CATEQUESE

1. LUCAS, UM ESTRANHO NO FORMIGUEIRO

Após afogar um formigueiro com sua pistola d'água, Lucas Nickle (Zach Tyler) tem seu tamanho misteriosamente diminuído, até ficar da mesma altura que uma formiga. Ele é então obrigado a trabalhar como escravo na reconstrução do formigueiro que ele mesmo destruiu.

2. PROVA DE FOGO

Do mesmo estilo de Desafiando Gigantes... Kirk Cameron (Deixados Para Trás) interpreta Caleb Holt, um heróico capitão bombeiro que preza a dedicação e o serviço ao próximo acima de tudo. Mas a parceria mais importante de sua vida, seu casamento, está prestes a se desfazer em fumaça. Esta história cativante acompanha o desejo de um homem em transformar sua vida e seu casamento através do poder curativo da fé e de seguir adiante pelo lema dos bombeiros: Nunca deixe seu parceiro para trás.
3. TINKER BELL

Entre no mundo mágico da fadas e encontre as criaturas encantadas de Pixie Hollow, que "nutre a natureza” e traz à tona a mudança de estações. Modificando as cores das folhas, movendo um raio de sol para derreter o gelo, acordando animais de seu sono invernal ou dando uma chuveirada em um jardim em germinação, tudo está dentro dos domínios dessas especialistas em aspectos sazonais. Tinker Bell considera que seu talento de fada não é tão especial ou importante como os talentos de outras fadas. Mas quando Tink tenta mudar sua essência, tudo que consegue é causar grandes desastres! Encorajada por seus amigos Rosetta, Silvermist, Fawn e Iridessa, Tink aprende que o segredo para solucionar seus problemas reside em suas habilidades singulares de consertar... e descobre que quando ela é fiel a si mesma, coisas mágicas podem acontecer.

domingo, 23 de outubro de 2011

10 COISAS QUE TODO CANDIDATO A CATEQUISTA DEVERIA SABER

1ª – Você está sendo convidado para uma missão e não para uma simples tarefa que qualquer um executa. Encare a catequese como algo sério, comprometedor, útil. Suas palavras e suas ações como catequista terão efeito multiplicador se forem realizadas com ânimo e compromisso;

2ª – Sorria ao encontrar seus catequizandos. Um catequista precisa sorrir mesmo quando tudo parece desabar. Execute sua tarefa com alegria e não encare os encontros de catequese como um fardo e ser carregado;

3ª – Se no primeiro contratempo que aparecer você desistir, é melhor nem começar. A catequese, assim como qualquer outra atividade, apresenta situações difíceis. Mas que graça teria a missão de um catequista se tudo fosse muito fácil? Seja insistente e que sua teimosia lhe permita continuar nesta missão e não abandonar o barco na primeira situação adversa;

4ª – Torne os pais de seus catequizandos aliados e não inimigos. Existem muitos pais que não querem nada com nada na catequese. Mas procure centrar o seu foco naqueles que estão empolgados, interessados e são participantes ativos. Não fiquei apenas reclamando as ausências. Vibre com as presenças daqueles que são compromissados com a catequese e interessados pela vida religiosa de seus filhos;

5ª – Lembre-se sempre que você é um catequista da Igreja Católica. Por isso você precisa defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas que se aventuram da tarefa da catequese, as vezes, por falta de preparo, acabam fazendo, nos encontros, um papel contrário aquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos. Isso é incoerência das maiores;

6ª – Não esqueça da sua vida pessoal. Por ser catequista, a visibilidade é maior. Então cuide muito dos seus atos fora da Igreja. Não precisa ser um crente, mas é preciso falar uma coisa e agir da mesma forma. A incoerência nas ações de qualquer cristão, passa a ser um tiro no pé;

7ª – Saiba que você faz parte de um grupo de catequistas e não é um ser isolado no mundo. Por isso, se esforce para participar das reuniões propostas pela equipe da sua catequese. Procure se atualizar dos assuntos discutidos e analisados nestas reuniões. Esta visão comunitária é essencial na catequese. Catequista que aceita a mudar catequese e acha que o seu trabalho é apenas com os encontros, está fora de uma realidade de vivência em grupo;

8ª – Freqüente a missa. Falamos tanto nisso nos encontros, reuniões e retiros de catequese e cobramos que os jovens e os pais não freqüentam as celebrações no final de semana. O pior é que muitos catequistas também não vão à missa. Como exigir alguma coisa se não damos o exemplo?

9ª – Seja receptivo com todos, acolhedor, interessado. Mas isso não significa ser flexível demais. Tenha regras de conduta, acompanhe a freqüência de cada um de seus jovens, deixe claro que você possui comando. Fale alto, tenha postura corporal nos encontros, chegue no horário marcado, avise com antecedência quando precisar se ausentar, mantenha contato com os pais pelo menos uma vez por mês. Você é o catequista e, através de você, o reino de Deus está sendo divulgado. Por isso, você precisa não apenas “aparentar”, mas ser catequista por inteiro;

10ª – Seja humilde para aprender. Troque idéias com os seus colegas catequistas. Peça ajuda se for necessário. Ouça as sugestões e nunca pense que você é o melhor catequista do mundo. Não privilegie ninguém e trate todos com igualdade. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. É Ele quem opera quem nos conduz e, através de nós, evangeliza. Seja simples, humilde e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a sua missão.




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VIVA A CATEQUESE!

O primeiro ensino de catequese nós o recebemos através da beleza da criação. As estrelas, as montanhas, os rios, as flores são catequeses sobre a sabedoria, bondade, beleza, providência de Deus Criador. A criação é o primeiro livro da Palavra de Deus, é o primeiro sacramento que nos liga com o Criador é a primeira catequese. As criaturas nos levam ao Criador.

Outra grande e indispensável catequista é a família. O namoro, o noivado, o casamento, a gravidez, o nascimento, as festas de aniversário, a convivência familiar são excelentes meios de catequese. Os pais, primeiros catequistas, podem falar de Deus através do pôr-do-sol, da festa de casamento, da morte de alguém, da experiência do sofrimento, das celebrações do batismo, crisma, primeira Eucaristia, ordenação sacerdotal, enterros etc. Podem falar de Deus à mesa, no aconselhamento, no atendimento a um pobre. A família é uma catequista extraordinária.
A comunidade eclesial com sua liturgia, cantos, pastorais, movimentos, missão evangelizadora, grupos de reflexão, missões populares, opção pelos pobres é uma catequista por excelência pelo seu poder catequético. Pode-se catequizar até através de avisos bem dados, da homilia, da participação litúrgica, das experiências evangelizadoras e transformadoras. Uma paróquia viva, entusiasmada, missionária oferece uma catequese permanente e impar.


Falemos agora de uma catequista fascinante, sábia, iluminadora e atraente, é a Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. Os livros bíblicos especialmente os Santos Evangelhos, são catequese da fé. Quantos catequistas famosos encontramos na Bíblia. Desde o Genesis ao Apocalipse, a Palavra de Deus nos oferece a catequese de Deus Pai, de Jesus Salvador e do Espírito Santificador. Como não perceber que Maria, Mãe de Deus e nossa, é nossa catequista pelo seu jeito de ser, seu testemunho e seus ensinamentos revelados na Bíblia?

Os grupos de reflexão e outras experiências comunitárias são catequeses autênticas, junto com os cursos de teologia, os retiros, as escolas bíblicas, os encontros de formação. O próprio domingo, a celebração dominical, a religiosidade popular muito contribuem para a catequese.


Portanto, a criação, a família, a Escritura Sagrada, a comunidade, os grupos de reflexão, a formação oferecida ao povo são mãos estendidas aos catequistas para que se revistam de entusiasmo, alegria, esperança na sua missão. Deduz-se de tudo isso que o apoio e a valorização da catequese numa paróquia ou diocese, é uma obrigação e responsabilidade de todos. Não podemos banalizar a catequese geradora de novos cristãos, garantia de a fé, colaboradora da Igreja, educadora e formadora de cidadãos cristãos e santos. A catequese é o sucesso de Jesus e do seu reino, pois o Espírito Santo é o principal catequista.


Todas estas catequeses e catequistas, porém, não substituem a formação catequética orgânica, sistemática, gradual progressiva e permanente, pelo contrário, necessitam dela.



 
Aos catequistas a gratidão, o reconhecimento e os parabéns pelo seu dia e sua missão. Seus nomes estão escritos no céu e seu testemunho está gravado no coração dos catequizandos e no livro da vida.


Dom Orlando Brandes


Arcebispo de Londrina

A MISTICA DO DISCÍPULO-MISSIONÁRIO

1. VOCAÇÃO DE PAULO

São três elementos que caracterizam a vocação no Novo Testamento:

- Encontro

- Chamado

- Reação

Jesus caminha à beira do Mar da Galiléia e vê Simão e o irmão deste, André, e, em seguida, os filhos de Zebedeu, Tiago e João. (Mc 1,16-20). Há um encontro, um chamado e uma reação ao chamado. O encontro se dá no contexto corriqueiro do dia-a-dia, em meio aos árduos trabalhos da pesca. Ao responder ao chamado de Jesus, deixaram tudo e o seguiram. O ENCONTRO COM JESUS foi tão profundo que deixaram a família, a segurança por um futuro incerto. Onde e quando terminará este caminho? Não o sabem. Estão apenas no começo, mas já sentem no fundo da alma que não haverá mais volta.

Na vocação de Saulo há os mesmos três elementos: o encontro, o chamado e a reação ao chamado, embora em circunstâncias bem diferentes. Em Atos 9,1-22, encontramos a vocação de Paulo. Jesus entra na vida de Saulo e o derruba, faz com que caísse por terra. Jesus o agarrou, o cativou, dominou, conquistou (Fl. 3,12). Não foi uma idéia, uma visão atualizada da conjuntura, uma nova compreensão da história, um estudo bíblico, que o levaram a abandonar o velho caminho e mudar de rumo na direção oposta. "Alguém" entrou em sua vida e causou um verdadeiro terremoto na sua existência. É uma pessoa que o chamou. O Documento de Aparecida n° 12 diz o seguinte: "A todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva".
A luz que envolveu Paulo naquele meio-dia diante dos muros de Damasco, impregnou de modo indelével o sinal da presença do Cristo glorioso. Doravante dará testemunho do Senhor "Como se visse o Invisível" (Hebreus 11,27). Jamais esquecerá a hora de Damasco como João nunca esqueceu a hora em que pela primeira vez encontrou o Mestre. (Jo 1,39)
Santo Agostinho descreve a profundidade desse ENCONTRO: "Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu, fora. E aí te procurava e lançava-me, nada belo, ante a beleza que tu criaste. Estavas comigo e eu não contigo. Seguravam-me longe de ti as coisas que não existiriam, se não existissem em ti. Chamaste, clamaste e rompeste a minha surdez, brilhaste, resplandeceste e afugentaste minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz".
A chave para compreendermos com que força o chamado do Senhor transformou a vida de Saulo está em 1Cor 9,16 "Evangelizar não é título de glória para mim, é, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar".
Paulo fala de sua missão de apóstolo como uma experiência de conversão, entrega total ao Senhor. Nada no mundo poderá separá-lo do Senhor. (Rm 8,35). Quem bebeu desta fonte, mergulhou neste amor jamais será o mesmo. "Tudo que para mi era lucro, tive-o como perda, por amor de Cristo" (Fl. 3,7). Esta é a mística da VOCAÇÃO de Paulo e não existe outra MÍSTICA a não ser esta que é capaz de motivar e sustentar a vocação do discípulo, do missionário, da missionária. "Por Ele, perdi tudo" (Fl. 3,8). Esta é a verdadeira e única base de toda vocação: "Por Ele", esta é sua mística e motivação existencial. Não tem como deixar este caminho, deixar de anunciar o evangelho, como diz a canção: "Tenho que gritar, tenho que arriscar, ai de mim se não o faço. Como calar se tua voz arde em meu peito". Paulo não consegue mais viver sem fazer de sua vida um ardoroso anúncio do Evangelho, um testemunho de sua fé, esperança e caridade. É impossível deixar de bradar pelo mundo afora, nas praças e nas ruas, nos lares e nas igrejas, de dia e de noite, que "Jesus Cristo é o SENHOR, para a glória de Deus Pai .” (Fl. 2,11).

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

GENTE QUE VEM GENTE QUE VAI - EIS A MISSÃO



Ele chegou de mansinho. Tão pequenino tão simples... Tão “menino...” Assim nos pareceu. Mas bastou subir ao altar para que sua voz ecoasse por toda a nave do Santuário. E foi um misto de confiança, de amparo de amizade que ficou gravado no coração de quantos participaram deste momento mágico. Recém-ordenado, engatinhando no ofício sacerdotal, obediente às ordens episcopais, discípulo e missionário, ele vem com seu “sim que é sim” é Padre Rodney que chega pra esta Paróquia. Vinha de outra onde era muito amado e todos pediam que tomássemos conta dele como se ele fosse uma criança precisando de amparo, entretanto foi ele que cuidou de nós. Sempre com uma palavra amiga, com um olhar carinhoso de quem tudo enxerga e vê e sente o que o outro precisa. Enérgico sim, com as coisas de Deus, porém delicado no agir. Como ele mesmo diz “ser bondoso não é ser bonzinho”. O silêncio nas celebrações torna-se mais consciente por parte dos fieis, o terço volta a ser rezado todos os dias, cursos bíblicos formando pastorais, as festividades sempre com muita alegria, tudo tem um dedinho de Padre Rodney.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um dia uma criança...

Um dia uma criança me parou,


olhou-me nos meus olhos a sorrir.


Caneta e papel na sua mão,


tarefa escolar a cumprir.


E perguntou no meio de um sorriso


o que é preciso para ser feliz?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."




São Francisco de Assis