Acolhida
Hoje é dia de alegria: celebramos nossa missão de
catequistas. Ouvimos a voz do Senhor que nos chamou a anunciar seu Amor, a
mostrar o caminho de Luz e Verdade, a encontrar o verdadeiro sentido da vida
para todos que se abrem à sua mensagem.
Ser catequista é uma vocação, é uma responsabilidade, é uma
abnegação. Vamos refletir um pouco sobre a tarefa que o Senhor nos confiou.
Canto
O Senhor nos chamou a viver, a viver a alegria do amor.
Foi teu amor que nos fez conhecer toda alegria da vida,
Senhor.
Senhor da Vida, teu amor nos faz recomeçar.
Eu sei que a nossa vida é vida perdida pra quem não amar.
O Senhor nos chamou a viver, a viver como irmãos
simplesmente.
Foi teu amor que nos fez conhecer
que o próprio Deus vive a vida da gente.
Senhor da Vida...
Animador(a):
“Vinde a sós, para um lugar
deserto e descansai um pouco”, disse Jesus a seus discípulos quando lhe
contaram o que tinham feito e ensinado. Hoje, Jesus o diz a nós.
Vamos ler este trecho do
Evangelho de Marcos:
Leitor(a) 1: Os apóstolos
se reuniram junto de Jesus e lhe contaram tudo o que tinham feito e ensinado.
Jesus lhes disse: “Vinde a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!”
Havia, de fato, tanta gente
chegando e saindo que não tinham nem tempo para comer.
Foram, então, de barco para um
lugar deserto, a sós. (Mc 6,30-32)
Animador(a): Vamos
imaginar que, neste momento, estamos junto do Senhor, para descansar e refletir
sobre nossa missão de catequista. O seguinte texto pode nos ajudar a verificar
como nós vivemos nossa vocação. As palavras de São Paulo foram dirigidas à
comunidade de Corinto (1Cr 9,16-23).
.
Leitor(a) 2:
Anunciar
o Evangelho não é para mim motivo de glória.
É,
antes, uma necessidade que se me impõe.
Ai
de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
Se
eu o fizesse por iniciativa minha, teria direito a uma recompensa.
Mas,
se o faço por imposição, trata-se de uma incumbência a mim confiada.
Então,
qual é a minha recompensa?
Ela
está no fato de eu anunciar o Evangelho gratuitamente,
sem
fazer uso do direito que o Evangelho me confere.
Assim,
livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos,
a
fim de ganhar o maior número possível.
Com
os judeus, me fiz judeu, para ganhar os judeus.
Com
os súditos da Lei, me fiz súdito da Lei, para ganhar os súditos da Lei.
Com
os fracos me fiz fraco, para ganhar os fracos.
Para
todos eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns.
Por
causa do Evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante.
Animador(a): Vamos formar
alguns pequenos grupos e partilhar o que entendemos desta leitura e como a
vivemos na prática da nossa catequese, quais os pontos positivos, quais as
falhas.
Depois da reflexão, podemos pôr
em comum o que foi partilhado. (Tempo para reflexão)
Animador(a): O texto de
Marcos continua:
Leitor(a) 3: Muitos viram
partir Jesus e os discípulos para descansar. Saíram, então, de todos os lados
e, a pé, correram à frente e chegaram lá antes deles.
Ao sair do barco, Jesus viu uma
grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas que
não têm pastor. E começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. (cf.Mc 6,33-34)
Animador(a): Quem são
aqueles que correm atrás de nós para ouvir a mensagem? Nossos catequizandos? Seus
pais? A comunidade? ( Nossa responsabilidade é grande!)
Cuidamos também da nossa própria formação como
catequistas, a fim de poder anunciar em profundidade o Evangelho?
Que podemos fazer de concreto? (Breve
reflexão)