quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A expectativa .....


Acabei de temperar o frango e deixar pronta a farofa do recheio. Estou agora cozinhando as batatas. Já fiz o molho da maionese e lavei as verduras da salada. E amanhã pretendo levantar bem cedinho e rechear e por o frango para assar. E deixar um bilhete minucioso sobre como por o arroz para cozinhar e o tempo e a temperatura exata do forno para não deixar passar ou ficar cru o assado.
E esta é uma rotina bastante parecida de centenas de catequistas que pretendem dedicar seu domingo a um Encontro de Formação. Estar longe de casa e da família implica em deixar as coisas já “em andamento” para o almoço do domingo.
E fico aqui pensando o quanto essas ações são repetidas aí, pelo Brasil afora. No quanto à dedicação à catequese faz com que muitas mulheres se desdobrem em duas, às vezes três, para dar conta do recado. Isso quando ainda não o fazem contra a vontade de seus maridos. Mas precisamos de formação. Precisamos estar cientes e conscientes de que só conhecer a realidade do mundo não basta. É preciso saber como a nossa Igreja vai lidar com essas realidades. É preciso partilha, oração e celebração em conjunto. E as formações, para ter um alcance maior, são em finais de semana. Os próprios encontros de catequese o são para as (os) catequistas que trabalham fora.
E o interessante disso tudo é que, longe de encontrarmos nestes encontros, pessoas “emburradas” e descontentes por estarem lá, encontramos catequistas animados e dispostos a dar o melhor de si nesses momentos. Sorrisos, cumprimentos, abraços calorosos, reencontros, emoção. São encontros cheios de “graça” em que o Espírito Santo, essa “rebeldia”, como diz Ir. Nery, toma conta de nós. São em momentos assim que revemos amigos, que oramos juntos e cantamos a felicidade de sermos catequistas discípulos missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O encontro é para nós, mais um destes momentos de Graça, em que nem nos lembramos que existem frangos assando no forno, só nos lembramos do júbilo de servir ao Senhor e poder estar juntos, em comunidade, lembrando sempre que, onde um ou mais estão reunidos em nome do Senhor, ali está Jesus. medir velocidade da internet.
Trecho do texto de Angela Rocha

O ENCONTRO DE CATEQUESE


“Ser catequista é ser jardineiro de gente”.

“Jesus cuidou atentamente da formação dos discípulos que enviou em missão” (DGC 137). 

“Na escola de Jesus Mestre, o catequista une estreitamente a sua ação de pessoa responsável, com a ação misteriosa da graça de Deus. A catequese é, por isso, exercício de uma « pedagogia original da fé ». A transmissão do Evangelho através da Igreja é, antes de mais nada e sempre, obra do Espírito Santo e tem, na revelação, o testemunho e a norma fundamental. Mas o Espírito se vale de pessoas que recebem a missão do anúncio evangélico e cujas competências e experiências humanas entram na pedagogia da fé. Daí nasce um conjunto de questões amplamente tocadas, na história da catequese, no que diz respeito ao ato catequético, às fontes, aos métodos, aos destinatários e ao processo de inculturação” (DGC 138).
Vejamos alguns pontos importantes para a pedagogia catequética.

I – O ENCONTRO DE CATEQUESE
“A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã” (CT 18).

“Para que isso se torne possível, Deus dispõe de meios para que a revelação seja transmitida a todos os povos e a todas as gerações” (DGC 42). E, na pedagogia catequética, um dos grandes meios de que o catequista dispõe é o encontro semanal com seus catequizandos, sejam eles adultos, jovens ou crianças. Por isso, o catequista deve conhecer a estrutura dos Encontros que realiza com o seu grupo de catequese, além de procurar crescer nesta tarefa sublime de anunciador da Boa Nova: “Quero me fazer eco de uma Verdade carregada de Eternidade”(Me. Ma. Helena Cavalcanti).