domingo, 26 de janeiro de 2014
A MISSÃO DE CATEQUISTA
O documento Catequese Renovada, números 144-151, apresenta um roteiro geral sobre a missão de catequista, que podemos assim resumir:
O catequista exerce sua missão em nome de Deus e da comunidade profética, em comunhão com os pastores da Igreja.
O catequista anuncia a Palavra e denuncia tudo o que impede o ser humano de ser ele mesmo e de viver sua
vocação de filho de Deus.
O catequista ajuda a comunidade a interpretar criticamente os acontecimentos, a libertar-se do egoísmo
e do pecado e a celebrar sua fé na Ressurreição.
Para cumprir bem sua missão, o catequista deve ser uma pessoa inserida na comunidade eclesial, ter um espírito de abertura e humildade para procurar sempre crescer.
É indispensável que o catequista tenha uma experiência pessoal e comunitária da fé para que sua missão seja frutuosa.
Importante, ainda, é a participação do catequista em cursos de capacitação, mas é necessário também que tenha consciência de ser membro de uma equipe que trabalha para o mesmo objetivo e por isso deve cultivar uma vida comum, refletir, organizar, trabalhar e avaliar junto e, ainda, celebrarcomunitariamente a fé e a missão.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Identidade pessoal
Mesmo
praticando duplicidade na forma de viver, cada pessoa tem uma identidade
que a diferencia dos demais. No âmbito do cristianismo, o batismo é um
referencial que, inclusive, marca a pessoa com um nome. Há um esforço de
que esse nome coincida com o do Registro Civil. É uma questão até de
respeito para com o indivíduo.
Pelo nome temos
um compromisso social, com direitos e deveres de cidadania, de
construção do bem e de harmonia na sociedade. Como cristão, a tarefa se
amplia em relação à pertença a Igreja. Recebendo um nome, Jesus
solidariza-se com toda a humanidade, tornando-se homem e Deus. Isto foi
profetizado e agora tornado realidade.
A realização do
bem nunca deve passar pelo caminho do poder tirânico, da violência e do
desrespeito. É importante ler, ou reler, os textos da Sagrada
Escritura, encontrando neles as motivações para a construção do que seja
melhor para ajudar na convivência. Nas diferenças, devemos contar
sempre com as interferências divinas.
Para Deus não
há distinção entre as pessoas. Ninguém é melhor ou pior do que o outro
por ter estas ou aquelas qualidades naturais. A diferença está na forma
como são assumidos ou realizados os compromissos e obrigações. Talvez a
marca maior esteja na simplicidade e na humildade ao desempenhar as
tarefas na comunidade.
O grande alvo a
ser perseguido é a fraternidade entre as pessoas e os povos. Onde há
fraternidade, há também paz, respeito, justiça, honestidade e vida
feliz. Uma sociedade assim confirma a presença do Reino de Deus, Reino
que constrói história de vida e defende a identidade pessoal de todas as
pessoas.
A prática de
justiça e de vida cristã deve ser uma marca e fazer a diferença na
convivência fraterna. Jesus disse: “Convém que cumpramos toda a justiça”
(Mt 3, 15). Fazer a justiça significa estar em sintonia com a vontade
de Deus, fazer a vontade do Pai e agir em conformidade com os princípios
do batismo. Os frutos não podem ser outros que não seja a
fraternidade.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.
Assinar:
Postagens (Atom)