PREPARAI O CAMINHO

Toda a igreja se prepara para a vinda do Salvador. É um tempo de euforia, expectativa.

Mas Ele já não está entre nós?

Esta certeza absoluta que faz parte de nossa vida cristã, ainda não está no coração de todos, por isso faz-se necessário uma preparação piedosa e concreta.

A liturgia do advento nos alerta primeiro para a vigilância. Deixar o marasmo, a vida rotineira e acordar para o que está por vir. Despertar para a boa nova que vai dar mais brilho ao nosso caminhar, mais coragem para a nossa peregrinação terrestre ., esperança que enche os corações muitas vezes desnorteados diante do cotidiano , de um mundo carente de valores, em que o ser fica em segundo plano substituído pelo ter ilusório e passageiro mas que enche os olhos daqueles que ainda não conhecem o verdadeiro sentido do projeto do Pai.

Diante de .tantos desencontros e descréditos há um convite à conversão, simbolizada pelo tempo no deserto quando o povo liberto do Egito, chega á terra prometida conduzido por Deus, depois de tanta prova. É uma transformação que se faz no dia a dia, com as dificuldades, fazendo as travessias com esperança e a certeza do Deus conosco Precisamos fazer as nossas travessias com coragem, fé, confiança pois a conversão se faz a cada instante em que tomamos a decisão de mudar, de sermos melhores, de amarmos mais, libertando-nos dos nossos egoísmos, fraquezas, pecados vivendo intensamente o tempo do advento na oração e no testemunho da palavra.

LEIGO E LEIGA

Ao celebrarmos Cristo, Rei do Universo, e encerrando o ano litúrgico, queremos saudar, todos os nossos irmãos e irmãs de fé e caminhada, leigos e leigas, povo de Deus, gente simples, que luta, sonha e faz coisas extraordinárias nesta tão querida Arquidiocese de Mariana.

Generosidade

Dia após dia um casal de passarinhos fazia pacientemente um ninho na árvore em frente a minha janela. E quando ficou pronto a compaheira colocou ali tres ovinhos.O seu companheiro sempre lhe trazia um agrado e quando ela precisava dar uma voltinha, ele assumia o posto com responsabilidade. Assim em grande harmonia um ia ensinando o outro, um crescendo com o outro,até  que um dia tres filhotinhos famintos embelezaram o ninho do casal de passarinhos.Nesta convivência  cresce o amor, a solidadariedade, o carinho, o aprendizado.E tudo estava tão bem tão certinho...Pai,mãe,filhos felizes. Mais que isto já eram grandes amigos.Bincavam,se desitendiam   as vezes,   mas eram felizes. Até que um dia vi algo que me arcou pra toda vida. Num galho de árvore a mãe passarinho ensinava o filho a voar. E dois filhotes logo sairam alegres batendo suas asinhas. Um porém teimava em não  ir  Medo?   Insegurança?  Não queria separar de quem amava?

Mas a mãe, pasmem, deu-lhe um empurrão e era o que faltava para  que ele ganhasse o céu, o mundo.

Assim são os verdadeiros amigos. Por mais doloroso que seja a separação, nos empurram para o mundo mesmo que isto lhe custe algumas lágrimas e um coração dolorido. São simplesmente pessoas generosas.

O Catequista e o lúdico

"O Catequista é portador de uma boa notícia e precisa arrumar maneiras de expressá-la de um jeito claro, coerente e prazeroso. Afinal de contas, a notícia é boa demais para ser transmitida de modo triste e carrancudo, com amargura ou como se fosse um peso. O diretório Nacional de Catequese enfatiza que 'o catequista precisa conhecer e ouvir cada criança para descobrir o melhor modo de cumprir sua missão. Também será bastante útil ter familiaridade com o universo infantil: brincadeiras, situação escolar e familiar, histórias em quadrinhos e filmes que as crianças preferem... O processo catequético terá em consideração o desenvolvimento dos sentidos, a contemplação, a confiança, a gratuidade, o dom de si, a comunicação com Deus, a alegria da participação.' (n. 198). Fazer uma catequese lúdica não é cair no oba-oba do brincar pelo brincar, muitas vezes até para esconder o despreparo e a falta de domínio dos conteúdos a serem trabalhados na catequese. O lúdico, além de brotar do coração do catequista, compõe a sua metodologia e pode estar a serviço dos objetivos e conteúdos dos encontros catequéticos. Desse modo, podemos falar de brincadeiras de entrosamento e descontração, brincadeiras para motivar um conteúdo novo, brincadeiras para construir em grupo determinado tema, brincadeiras para fixar o que foi trabalhado no tema, brincadeiras para desenvolver determinadas atitudes, etc. Assim, dependendo da finalidade que tenha, o Catequista organizará jogos, dinãmicas, as músicas e as brincadeiras do encontro. " Revista Ecoando, Ano IX- nº 34