terça-feira, 26 de novembro de 2013

CONVIDADOS PARA O BANQUETE


Missa? Pra quê?

Precisamos ir à missa? Não podemos só praticar o bem? Não podemos apenas rezar sozinhos, em casa?
Há algum tempo muita gente tem se colocado essas e outras perguntas. Não são poucos aqueles para os quais a missa perdeu ou vem perdendo o sentido. Diversos fatores têm contribuído para isso: a variedade de atrações que seduzem o ser humano contemporâneo; a catequese fraca na família e na comunidade; a tentação de tornar a missa envolvente a qualquer custo, fazendo-a assemelhar-se por vezes mais a um espetáculo que a um momento de intimidade com o Senhor; a má preparação e o mau desempenho de muitos ministros da celebração (sacerdotes, diáconos, acólitos, leitores, cantores...) entre outros motivos.
Por outro lado, nunca a missa se tornou tá acessível: com a reforma enpreendida pelo Concílio vaticano II, há 50 anos, os textos litúrgicos são propostos na língua do povo, os meios de comunicação transmitem diversas celebrações eucarísticas diariamente; por toda parte, promovem-se cursos de liturgia. Mas parece que isso não tem bastado para dar à eucaristia um lugar central na vida de todo cristão católico. Onde está, então, o problema?
A questão coloca-se antes, bem antes dos diferentes “tipos” de missa, de padre, de música. Ela envolve uma resposta pessoal à seguinte pergunta: “Tem sentido eu participar da eucaristia?”
“Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco” (Lc 22,15)
só faz sentido falar em participação na eucaristia para quem é discípulo de Jesus: não apenas mais um na multidão, mas alguém para quem Jesus tornou-se mestre, tornou-se amigo, tornou-se tudo. Aí, para quem se decide pelo seguimento de Jesus, a eucaristia é um momento não só necessário, mas desejado e sublime. A missa é momento magnifico de encontro com quem mais amamos!



A eucaristia é a linguagem escolhida por Deus para comunicar sua vida divina aos homens e mulheres.
De muitos modo Cristo se faz presente em nosso meio durante a celebração eucarística: na palavra proclamada, é ele mesmo quem nos fala à mente e ao coração; na pessoa do sacerdote, é ele mesmo que nos reúne como povo e se oferece ao Pai por nós; na comunidade que canta e ora, é ele mesmo que reza em nós, membros do seu corpo; no pão e no vinho consagrados, faz-se alimento para nossa fraqueza.
Possamos nós, após 50 anos do Concílio Vaticano II, lançar-nos ao seu convite para uma participação:
plena: envolvimento nossa vida por inteiro;
consciente: com atenção, sabendo o qu3 estamos fazendo;
ativa: cooperando para que a graça de Deus possa agir em nós durante a celebração;
frutuosa: transformando-nos em pessoa melhores, sinais do amor de Cristo no mundo.
(trechos do texto de Giovanni Marques Santos)

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